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THIAGO MANUTENÇÃO DE PC


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Como funciona o processador?

 

Como funciona o processador?

Cérebro de computador

É a parte mais importante do computador, o "cérebro" da máquina. É o processador que controla as outras partes do micro e faz com que ele consiga executar funções como operações matemáticas, elaboração de textos e armazenamento de dados. Para fazer esses trabalhos, o processador utiliza uma linguagem numérica, chamada de binária, que transforma em zeros e uns toda a informação que circula pelo computador, sejam números, letras ou instruções (veja quadro). Quanto mais sofisticado for o processador, mais funções ele consegue realizar e com maior velocidade. As tarefas e os componentes abaixo são comuns a todos os processadores.

Para executar tarefas, o processador trabalha em conjunto com outras partes do computador:
Daniel das Neves

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* Dispositivos de entrada e saída são aqueles que fazem a comunicação entre o ambiente externo (inclusive com o usuário) e o computador, como, por exemplo, placa de vídeo (que gera as imagens na tela) e controladores de teclado e mouse.

1- DISPOSITIVO DE SAÍDA (monitor): mostra a execução da operação que está sendo realizada
2- FONTE DE ALIMENTAÇÃO: por onde entra a energia elétrica necessária ao funcionamento do computador
3- MEMÓRIA: Armazena dados, programas e seqüências de instruções
4- INTERFACE DE ENTRADA (teclado, mouse): por onde são enviados os comandos ao processador
COMPONENTES INTERNOS:
5 - INTERFACE DE BARRAMENTOS EXTERNOS: É a porta de entrada e saída de dados do processador
6- CONTROLADOR: Controla a execução de todas as operações, de acordo com a instrução a ser executada
7- APONTADOR DE INSTRUÇÃO: É onde fica guardada a informação que diz para o processador qual a próxima tarefa que ele deverá executar
8- REGISTRADORES DE DADOS: As informações são deslocadas da memória e dos dispositivos de entrada* para esses locais, onde são executadas as tarefas solicitadas. Feito isso, o dado é transferido novamente para a memória, ou para os dispositivos de saída*
9- ACUMULADOR: É um registrador especial de dados, onde as instruções de alteração aritmética ou lógica de dados são realizadas
10- UNIDADE LÓGICA ARITMÉTICA (ALU): É onde são feitas as operações matemáticas básicas (adição, subtração etc.)
11- BARRAMENTO DE DADOS: São as vias físicas por onde os dados são transferidos, tanto internamente ao processador quanto externamente (neste caso são chamados barramentos externos). Os barramentos interligam todos os componentes que tenham acesso aos dados

 

Máquina em ação

Como o computador faz a soma de dois números inteiros

A O processador busca na memória RAM externa, através do barramento de dados (7) e do controlador (4), o primeiro número a ser somado

B Este número é guardado no acumulador (6), um registrador especial para operações aritméticas e lógicas

C O processador busca então o segundo número, também na memória RAM externa, pelo mesmo caminho. A diferença é que o segundo número está numa posição diferente de memória

D O segundo número é somado ao primeiro e guardado no próprio acumulador

E O resultado presente no acumulador é transferido de volta para a memória RAM, pelo mesmo caminho

A seqüência das operações acima chama-se programa. É uma relação de instruções ordenadas adequadamente. Esta seqüência de instruções também é armazenada em memória, numa área diferente daquela onde ficam guardados os números a serem somados.

 

Mensagem cifrada

O código binário é um sistema de numeração que possui apenas dois algarismos, 0 e 1. Por esta ser a linguagem utilizada pelos computadores, toda informação, seja um número ou uma letra, precisa ser representada por meio de um código composto de uma seqüência de zeros e uns.

Quando os primeiros computadores surgiram, todos os números, letras e símbolos receberam um valor simbólico. À letra "A" maiúscula, por exemplo, foi atribuído o valor 65.

Cada 0 ou 1 é chamado de bit (sigla em inglês para unidade binária). Um conjunto de 8 bits forma um byte. São as diferentes combinações entre os bits que transformam um caracter em um byte, ou seja, em uma mensagem inteligível para a máquina.

Para que um byte possa ser capaz de representar qualquer número entre 1 e 256, os bits têm diferentes valores. Esses valores são potências de 2, dispostas em ordem decrescente (128, 64, 32, 16, 8, 4, 2, 1).

Podemos entender o código binário comparando os bits a interruptores elétricos, em que 0 indica "desligado" e 1, "ligado". Um byte pode então ser imaginado como uma seqüência de oito interruptores, representando quais devem ser contados na decodificação de um dado.

Se quisermos escrever um número em código binário, precisamos antes entender quais valores dos bits devem ser somados para chegarmos a ele.

O número 65, por exemplo, pode ser escrito como uma soma de 1 e 64. O byte deve informar, portanto, que o primeiro e o sétimo interruptores precisam ficar "ligados" (a leitura é feita da direita para a esquerda). Seguindo essa lógica, um "A" pode ser escrito como "0100001".